Um dia exaustivo de trabalho, tensão, uma noite mal dormida, uma série de problemas, um congestionamento imenso... São diversos os motivos do dia a dia que podem desencadear um torcicolo, que nada mais é do que uma lesão na articulação após um movimento repentino. "O pescoço é a região que conecta a cabeça ao tronco. É nessa área que está a parte mais flexível da nossa coluna vertebral e onde se acumulam todos os excessos do organismo, inclusive o estresse. A região cervical está constantemente sujeita a pressões, tensões e má postura no trabalho. Quando essa região da coluna começa a doer, pode ser um indício de compressões nervosas, fraturas e até mesmo hérnia de disco. Isso é conhecido como cervicalgia, uma forma mais grave de torcicolo", explica o médico ortopedista e traumatologista, Carlomã Aguiar, do CORTREL.
De acordo com ele, o torcicolo também está relacionado a hábitos posturais inadequados ou excesso de exercícios físicos. "Ninguém está imune a esse problema, nem mesmo os atletas, que podem sofrer com torcicolo se exagerarem nas atividades físicas. No entanto, é fácil prevenir: o segredo está no alongamento e fortalecimento muscular, por meio de exercícios físicos regulares", ensina o Dr. Carlomã Aguiar. Segundo ele, o torcicolo pode ser tratado com massagens na área afetada, acupuntura e até o uso de medicamentos anti-inflamatórios.
A diferença entre o torcicolo e a cervicalgia é que o primeiro apresenta uma dor localizada e temporária, cujos sintomas podem desaparecer por si mesmos em cerca de uma semana. Já a cervicalgia é um torcicolo mais grave, em que as dores persistem e se intensificam gradualmente, com sintomas cada vez mais intensos. "É importante que o paciente consulte um especialista ao menor sinal de dor. Isso facilitará a resolução do problema", conclui o médico.
Segundo a reumatologista Liseth Acochiri Gutierrez, da CORTREL, é comum receber pacientes que estão sofrendo com dores nos punhos. Ela ressalta que isso não é uma coincidência. "Movimentos repetitivos, como digitar, por exemplo, podem causar lesões por esforço repetitivo (LER), que é uma das principais razões pelas quais as pessoas procuram um médico. Hoje em dia, não são apenas os profissionais que usam muito as mãos que correm esse risco. O uso excessivo do celular também pode causar sérios problemas nas mãos e punhos dos usuários, e isso tem se tornado cada vez mais comum. Nossos consultórios estão cheios de pacientes com dores nos punhos e mãos devido ao uso excessivo do celular", alerta.
Não se deve recorrer à automedicação. A médica do CORTREL explica que aqueles que usam o celular em excesso ou realizam movimentos repetitivos com as mãos têm grandes chances de sentir dor nos punhos, pois, na maioria das vezes, esse desconforto está relacionado à compressão dos nervos ou à inflamação dos tendões. "E isso não se aplica apenas a pessoas que trabalham ou passam o dia todo no celular. Uma pessoa que passa o dia varrendo, lavando louça ou mesmo tricotando pode desenvolver uma tendinite, ou seja, uma inflamação no local. Atividades como essas podem levar os tendões ao esgotamento", explica a Dra. Liseth.
A reumatologista da CORTREL enfatiza que é um equívoco considerar a dor nos punhos como algo comum do dia a dia, buscar um analgésico na farmácia e acreditar que tudo se resolverá em um ou dois dias. "A dor é um aviso do nosso corpo de que algo está errado. O analgésico pode mascarar a dor, e isso não é bom. Apenas um especialista pode identificar o problema e indicar o tratamento adequado. Portanto, ao menor sinal de dor nos punhos, é importante consultar um médico. Nada de automedicação!", enfatiza.
Se o punho estiver inchado, a Dra. Liseth recomenda buscar avaliação de um reumatologista. "A estrutura do punho é bastante complexa, com ossos, ligamentos e tendões, e é necessário investigar onde está o problema. Geralmente, se não houver associação do inchaço com um trauma recente, como uma queda, por exemplo, é provável que tenhamos uma doença reumática", explica.
O desgaste das articulações do joelho é uma condição comum da artrose, que pode causar dor, inchaço, crepitação, limitação de movimento e, em casos mais graves, até a incapacidade de caminhar. De acordo com o ortopedista da Cortrel - Clínica Ortopédica Leblon, Dr. Fernando Orioli, a idade, o excesso de peso, a sobrecarga mecânica das articulações e traumas são as principais causas da artrose no joelho.
O tratamento da artrose no joelho envolve mudanças no estilo de vida, como a perda de peso, além de tratamentos medicamentosos e fisioterapia. A reabilitação física inclui fisioterapia, cinesioterapia específica, eletroterapia e acupuntura, que é eficaz no alívio da dor. Para casos mais graves, a aplicação de viscossuplementação pode ser indicada.
O Dr. Fernando Orioli explica que a viscossuplementação é uma injeção intra-articular de ácido hialurônico, o mesmo componente presente no líquido sinovial das articulações saudáveis. Com o avanço da idade e do processo da artrose, o líquido sinovial perde sua capacidade funcional, mas o ácido hialurônico pode lubrificar a articulação e proporcionar alívio da dor.
Ao contrário dos corticoides e anti-inflamatórios, que podem apresentar diversos efeitos colaterais, a viscossuplementação não apresenta esse risco. É um procedimento feito por um médico especialista, na própria clínica, e pode ser repetido após seis meses. Para pacientes que não responderam adequadamente a outras medidas terapêuticas, a viscossuplementação pode ser extremamente útil, evitando a necessidade de cirurgia no joelho. A Cortrel dispõe desse tratamento.